


Minha obra mais recente, foi realizada em
computação gráfica, aquarela, pastel, desenho e fotografia tudo interagindo no mesmo espaço pictórico.
Mantive uma preocupação constante em minha obra com as questões das minorias, como foi o caso de minha última exposição "Demolições"onde tratava da vida nos cortiços, mas desta vez meu foco se desloca para vários ângulos da história cotidiana da humanidade. Imagens cultuadas na memória ou no inconsciente coletivo do ser humano, que por vezes, com espírito de colecionador, revê para ter a certeza do longo caminho percorrido.
Moedas antigas, fósseis, ruínas, imagens rupestres, textos, selos postais, elementos que desembaralhados podem nos dar a ilusão de certezas neste fantástico e riquíssimo mundo de embaralhamento de dados que a
tecnologia digital nos brinda.
Trabalhei por oito meses da prancheta ao computador e do computador à prancheta para poder encontrar a linguagem que expressasse esse universo feito de avanços tecnológicos, há poucos anos, inimagináveis e, no entanto, aínda impregnado de ícones do passado. Nada de novo, a história nos mostra que a quebra radical e absoluta com esse passado é impossível.
Hoje estou começando uma série de postagens do conjunto da obra com
"Memória das Pedras".






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